Dizem que o rádio é um meio de comunicação eficaz devido as suas características; como a atualidade, rapidez da difusão e simultaneidade e instantaniedade da informação.
Um exemplo para ilustrar; Se eu deslocar duas equipes, uma de rádio e outra de TV para cubrir um fato, provavelmente quem vencerá o jogo será a equipe de rádio. Por mais que TV tenha tecnologia e profissionais de feeling, não supera as características do rádio.
Mas, o papel do rádio como meio informativo não se limita em dar a primeira notícia, pode também contribuir para que a população tenha maior compreensão sobre um assunto através de entrevistas, debates, mesas redondas, é o que costumam chamar de rádio profundidade.
Uma outra característica do rádio se baseia em sua capacidade de se comunicar com um público que não necessita ter uma formação específica para compreender a mensagem. Este fato tem importância no caso do público que não sabe ler e para o público que não tem tempo de ler. O que prova que o rádio é o meio de comunicação mais abrangente.
As mesmas características que fazem do rádio um meio informativo por excelência influem e determinam a estrutura radiofônica com a brevidade e simplicidade, ambas em função da clareza enunciativa.
Ao escrever um texto para rádio é preciso se imaginar o texto para ser ouvido e não para ser lido. O primeiro elemento que deve se levar em conta é a pontuação. A vírgula (,)no rádio marca uma pequena pausa que introduz a variação de entonação. O ponto (.) indica o final de uma unidade fônica completa.
O rádio comunica com um público heterogêneo, composto pelos diversos escalões socioculturais, logo, diferentes níveis de compreensão. Por isso deve se usar frases curtas, com a estrutura sujeito, verbo e complemento. Em caso de ser inevitável a utilização de um termo complexo, deve-se explicar o significado. Atente-se às regras para não correr o risco do ouvinte passar de estado de ouvinte para ouvidor, ou seja deixa de escutar para ouvir.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
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Um comentário:
Cara Professora Mirna,
quanto mais tecnologia absorvemos e algumas aprendemos a "domar"; caso da edição em vídeo em ilha não linear, as construções em 3D, os flashs e outras ferramentas sofisticadíssimas, todas elas, por mais requintadas as produções, ainda não superam a "magia" do Rádio. Um bom texto descritivo, uma boa locução; tem sabor especial. Soma-se a esses elementos o trabalho de um bom comunicador, que interage e se faz quase com presença física ao lado do ouvinte, seja no local de trabalho, na casa ou pelo Rádio do carro. "Fazer" Rádio nos dias de hoje não tem nada de saudosismo, muito pelo contrário, é aprimorar o veículo de comunicação do futuro.
O veterano Sérgio Cabral em seu livro No Tempo de Almirante, fala das possibilidades educativas do Rádio, e Almirante - talvez uma das mais expressivas figuras da época de ouro do Rádio (criava, redigia, produzia e apresentava programas)- grafava o veículo sempre assim, com "R" maiúsculo "...por uma questão de respeito", dizia Almirante.
Pelos muitos e múltiplos Projetos em Rádio. Não tenho dúvida de que será um dos passeios mais interessantes do curso.
Bjs.
Tobias///
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